VÍDEOS: Plenário do Comitê de Direitos Humanos da ONU dá as costas à embaixadora dos EUA

Gesto seria um protesto à posição dos EUA diante da guerra no Oriente Médio, principalmente após bombardeio israelense contra hospital em Gaza
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Dezenas de pessoas que participavam de uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, na Suíça, nesta quarta-feira (18), protagonizaram um protesto histórico. A maior parte daqueles que estavam no plenário do evento virou as costas para a embaixadora dos Estados Unidos no órgão, Michele Taylor, enquanto a representante diplomática discursava.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento. O gesto de dar as costas à embaixadora dos EUA seria um protesto de ativistas norte-americanos e de outras pessoas que acompanhavam a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU contra a posição do país com relação à guerra no Oriente Médio, principalmente após o bombardeio supostamente israelense contra um hospital na Faixa de Gaza que matou centenas de civis palestinos, incluindo crianças.

As críticas aos EUA se intensificaram ainda nesta quarta-feira (18) após o país dar o único voto contrário no Conselho de Segurança da ONU à proposta apresentada pelo Brasil para um cessar-fogo no conflito entre o grupo palestino Hamas e o Estado de Israel.

Veja vídeos do protesto
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Mesmo com o voto a favor de 12 dos 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a proposta da diplomacia brasileira para uma trégua no conflito entre o estado sionista de Israel e o grupo Hamas foi rejeitada na sessão desta quarta-feira (18), causando frustração na comunidade internacional.

Votaram a favor da proposta brasileira, apesentada pelo diplomata Sérgio Danese: Albânia, China, Equador, França, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes Unidos, além do Brasil. Rússia e Reino Unido se abstiveram e apenas os EUA votaram contra.

Embaixadora estadunidense no Conselho de Segurança, Linda Thomas-Greenfield argumentou que seu país ficou “desapontado” pelo texto não mencionar o “direito de autodefesa de Israel”.

Diante desse fato, o governo Joe Biden, que está com o premiê Benjamin Netanyahu em Israel, votou a proposta de “pausa humanitária” para envio de auxílio à população civil palestina em Gaza.

No Brasil, o ministro de Relações Exteriores Mauro Vieira não escondeu a frustração com a rejeição e disse que “nossa preocupação sempre foi humanitária”.

“O texto focava basicamente na cessação das hostilidades, na questão humanitária, para a saída dos que estão lá, incluindo os 32 brasileiros, e a ajuda humanitária. Infelizmente não foi possível aprovar, mas do nosso ponto de vista fizemos tudo para que se parasse com o sacrifício humano e dar assistência à população que está no local. Nossa preocupação sempre foi humanitária”, afirmou.

Apesar da proposta do Brasil ter obtido a maioria absoluta dos votos, a rejeição se deu pelo voto contrário dos EUA. O Conselho de Segurança da ONU determina que as resoluções só podem ser aprovadas com o apoio dos cinco membros permanentes da organização: Rússia, China, França, Reino Unido e EUA.


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por Redação 2JN – revista forum

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