Vídeo (imagens fortes): Lancha com 70 a bordo naufraga em Belém (PA) e deixa ao menos 14 mortos; buscas continuam

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Pelo menos 14 pessoas morreram, nesta quinta-feira (8), após o naufrágio de uma lancha catamarã com capacidade total para 82 passageiros em Belém (PA) e que levava cerca de 70 a bordo. O acidente aconteceu por volta das 9h da manhã e, desde então, militares da Marinha e do Corpo de Bombeiros trabalham no resgate de vítimas. De acordo com a Marinha, o barco saiu do município de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, rumo a Belém, quando acabou afundando. A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental irá instaurar um inquérito administrativo para apurar as possíveis causas e responsabilidades pelo acidente.

Nas redes sociais, moradores registraram o momento em que corpos eram tirados da água e colocados na areia de uma praia próxima ao acidente por pescadores e barqueiros. As imagens fortes mostram o desespero das pessoas e relatos de que havia crianças e até mulher grávida embarcados. Uma das gravações mostra o relato de uma sobrevivente:

— Quebrou a hélice da lancha, quando a gente viu começou a entrar água e a lancha foi afundando… meu Deus do céu — disse a vítima, aos prantos.

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O governador do Pará Helder Barbalho disse que foi criado um comitê de crise no governo por conta da tragédia, lamentou as mortes e afirmou que a embarcação era clandestina e, portanto, não poderia estar realizando o transporte intermunicipal de passageiros. O porto de onde a lancha saiu também seria ilegal.

— Esta embarcação era clandestina. Inclusive o proprietário tinha sido notificado por uma outra embarcação por três vezes pela agência reguladora (a Arcon-PA) e isso foi informado à Marinha. A outra embarcação tinha sido suspensa, ele pegou uma terceira embarcação, com essa ambição desmedida por continuar mesmo que clandestinamente trabalhando, e aconteceu essa tragédia — disse Barbalho. —

Agora, é solidariedade às famílias, buscar salvar aqueles que ainda estão desaparecidos e a Polícia Civil atuar de maneira firme para culpar o causador dessa tragédia horrorosa, que lamentavelmente aconteceu.

Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues foi ao local da tragédia e também disse que o município está prestando apoio às vítimas.

“As vítimas estão sendo direcionadas para a Unidade Básica de Saúde (UBS) de Cotijuba, para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci e para a UBS Marambaia. A Sesma ainda não tem informações sobre a quantidade de vítimas deste acidente”, informou.

‘Tragédia anunciada’

Nas redes, a principal crítica de paraenses é em relação ao que definiram como uma tragédia anunciada. Segundo eles, falta fiscalização e ações que consigam coibir a circulação de barcos irregulares e o funcionamento de portos clandestinos, sobretudo na região da Ilha de Marajó. No Pará, são muitos os casos de mortes envolvendo naufrágios ou mesmo colisões entre barcos. Em dezembro do ano passado, uma mãe e três filhas morreram após o barco onde estavam ter virado. Em janeiro deste ano, um susto: um catamarã que atravessava a Ponta de Pedras, no Marajó, também naufragou, mas por sorte, todos foram resgatados com vida. Em abril, quarto morreram na região do Cametá.

Veja Vídeo (Fortes Imagens)

 



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por Redação 2JN – g1

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