Vereador envolvido em confusão na Câmara de Muritiba diz que não insinuou que colega sofre violência doméstica

Após protagonizar uma briga na Câmara de Vereadores de Muritiba, o vereador Kel da Saúde (PSD) informou, através de nota, que não insinuou que o marido da colega Perla Santana (Avante) a agride. De acordo com o parlamentar, ele não citou o nome da vereadora enquanto falava com o presidente da Câmara sobre violência doméstica.

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A briga aconteceu na terça-feira (7) e foi filmada por pessoas que estavam no local. Nas imagens, é possível ver uma troca de socos entre o homem e o marido de Perla, enquanto um grupo de pessoas tenta apartar a confusão.

Em nota enviada na quarta-feira (8), a assessoria da vereadora Perla Santana informou que a confusão foi iniciada após o vereador insinuar que ela sofria agressões do marido. Ainda de acordo com a assessoria, o presidente da Câmara, Glauber Reis (PSDB), juntamente com seus assessores, tentou bater em um amigo da vereadora e o marido dela, que estava na sessão.

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Sobre a briga, a Câmara da cidade informou que interrompeu a sessão, que só voltou a acontecer depois da chegada da Polícia Militar – que permaneceu no local até o encerramento da reunião.

Também em nota, a presidência da Câmara disse que a instituição “foi atacada verbalmente pelo ex- vereador, Clementino Fraga e um comerciante – esposo da senhora vereadora Perla, conhecido como Tabarel”.

Acusações de funcionários fantasmas
Em conversa com a produção da TV Subaé, afiliada da TV Bahia, que é perseguida pelo prefeito da cidade, Danilo de Babão (PSD). A perseguição teria começado depois que ela fez uma denúncia sobre um suposto desvio de dinheiro e contratação de funcionários fantasmas.

A denúncia feita por Perla Santana foi aceita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e é investigada. Depois disso, 80 funcionários da prefeitura do município foram demitidos.

Apesar disso, a prefeitura nega as acusações. De acordo com a prefeitura, todas as contas foram aprovadas pelo Tribunal de Constas dos Municípios e o órgão buscará reparação na Justiça pelas acusações falsas.

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