Se não for ajudar, atrapalhe. Este parece ser o lema de alguns vereadores na Câmara Municipal de Camaçari para os próximos quatro anos de mandato.
Depois de anos de conivência e receberem a insatisfação da população pelo caos administrativo do qual fizeram parte, alguns vereadores do grupo político derrotado nas eleições de 2024 resolveram atrapalhar ainda mais o desenvolvimento da cidade de Camaçari, travando o orçamento do município.
Ao que parece uma vingança contra a decisão da população, alguns parlamentares aparentam ter estipulado o preço que a cidade teria que pagar por não dar seguimento aos seus interesses políticos pessoais. Porém, a ação foi frustrada na manhã desta terça-feira (18) pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
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A desembargadora Nágila Brito julgou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo prefeito Caetano, o que resultou na permissão para que o governo municipal tenha mais flexibilidade no uso do orçamento público.
A Câmara Municipal de Camaçari havia reduzido a possibilidade de remanejamento de 100% para apenas 2%, isso logo após o resultado desfavorável no segundo turno, tendo ainda o candidato a prefeito derrotado, Flávio Matos, como presidente da casa. Na decisão, que derrubou a manobra, o TJ-BA considerou a medida inconstitucional e sem parâmetros técnicos.
Sem disfarçar, com palavras e ações de baixíssimo nível, até mesmo no plenário, ficou escancarado por diversas vezes que a intenção era impedir a atual gestão de governar. Por que o prefeito Elinaldo, por 8 anos, teve o índice de 100% para remanejar entre as pastas e, na gestão atual, limitou-se a apenas 2% do orçamento público?
Tomaram para si os direitos da população, mostrando friamente que a única coisa que sempre importou foi o jogo político.
por Redação 2JN -Joe Improta
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