Rússia diz ter capturado Mariupol mas desiste de atacar último ponto de resistência

Putin ordenou a seu Exército para não atacar complexo de Azovstal, onde mais de 2.000 soldados ucranianos e centenas de civis se concentram. Ucrânia afirma que tropas russas não têm força pra conquistar local, que tem uma das maiores metalúrgicas da Europa e é ponto-chave da cidade, estratégica para Moscou.
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O governo da Rússia informou nesta quinta-feira (21) que capturou a cidade portuária ucraniana de Mariupol. A Ucrânia, porém, não se manifestou a respeito da informação russa.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou ao presidente Vladimir Putin que cerca de 1.500 soldados ucranianos se renderam, mas que há ainda cerca de 2 mil combatentes inimigos escondidos nos subterrâneos da fábrica Azovstal – que tem 6 km² e muitos túneis e galpões. Segundo Shoigu, eles “estão cercados e o perímetro da siderúrgica está bloqueado com segurança”.

O complexo de Arzovstal tem uma das maiores metalúrgicas da Europa inteira e fica no porto da cidade, considerada estratégica pela Rússia justamente por ter saída para o mar de Azov e estar entre as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk e a da Crimeia, que foi anexada por Moscou em 2014.

Considero que o ataque proposto na zona industrial não é apropriado.

Putin prometeu salvar a vida dos que se renderem.

“Proponham mais uma vez a todos aqueles que não entregaram as armas que o façam, o lado russo garante a vidas e que serão tratados com dignidade”, afirmou.

Putin abandona plano de atacar fábrica
Putin já teria parabenizado o Exército russo pelo sucesso na operação na região e também teria ordenado para não atacar a fábrica. Segundo agências internacionais de notícias, o presidente russo abandonou os planos de atacar o complexo industrial para esperar que os militares ucranianos entrincheirados se rendam.



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O presidente da Rússia disse ainda que, após o sucesso da operação em Mariupol, quer preservar vidas de soldados e civis na cidade.

Corredor humanitário
Após a Rússia afirmar que tomou Mariupol, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, exigiu nesta quinta que os russos permitam a saída urgente de civis e soldados feridos da usina Azovstal, por meio de um corredor humanitário. Ela não confirmou que a cidade portuária caiu e está em poder dos invasores.

“Há cerca de 1.000 civis e 500 soldados feridos lá. Todos eles precisam ser retirados de Azovstal hoje”, disse Vereshchuk em um post em rede social.

Passou de 5 milhões o número de pessoas que deixaram a Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país. Na quarta-feira (20), pouca gente conseguiu fugir da cidade portuária de Mariupol – um dos maiores alvos na ofensiva e que estava sitiada há semanas.

Uma nova tentativa foi feita para retirar cerca de 6 mil civis de Mariupol, mas foram poucos os que conseguiram embarcar nos ônibus. O prefeito informou que 100 mil moradores permanecem na cidade sitiada.

A Azovstal, fundada há quase 90 anos, na era soviética, chegou a empregar mais de 10 mil pessoas até a invasão russa.


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por g1

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