Missa reúne devotos para homenagens ao aniversário de Santa Dulce e de fundação das Obras Sociais

Como parte das homenagens pelo aniversário de Irmã Dulce, uma missa será celebrada na sexta-feira (26), às 8h30, no Santuário Santa Dulce dos Pobres, localizado na Avenida Dendezeiros do Bonfim.

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A data marca ainda o aniversário de fundação da instituição do Anjo Bom do Brasil, já que em 26 de maio de 1959 Santa Dulce fundou oficialmente as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) – entidade que abriga hoje um dos maiores complexos de Saúde do país com atendimento 100% gratuito, acolhendo mais de 3 milhões de pessoas por ano.

A missa vai contar com a presença do prefeito de Salvador, Bruno Reis; da vice-prefeita e secretária da Saúde da capital baiana, Ana Paula Matos; da superintendente das Obras Sociais, Maria Rita Pontes; do reitor do Santuário Santa Dulce dos Pobres, frei Ícaro Rocha, além do coordenador nacional e arquidiocesano da Pastoral do Turismo, padre Manoel Filho.

Na ocasião, após a celebração religiosa, o prefeito fará, em coletiva com a imprensa, o anúncio da programação da Festa de Santa Dulce dos Pobres, que vai ter atividades diárias, de 1º a 13 de agosto, quando é celebrado então o dia litúrgico da primeira santa brasileira.

Santa Dulce

Irmã Dulce aos 18 anos, em 1933, quando recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus — Foto: Reprodução/TV Bahia

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador.

Aos 7 anos, a mãe morreu e, aos 13, ela já acolhia mendigos e doentes na casa onde morava com o pai e os irmãos, no bairro de Nazaré, na capital baiana.

A vida religiosa de Maria Rita começou aos 18 anos, quando, após se formar como professora primária, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. A congregação ficava no Convento de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de São Cristóvão, estado de Sergipe.

Somente aos 19 anos, mais especificamente em 13 de agosto de 1933, que Maria Rita recebeu o hábito de freira e adotou o nome de Irmã Dulce em homenagem à mãe que chamava-se Dulce Maria.

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Em seguida, ela deixou São Cristóvão e voltou para Salvador. No ano de 1935, quando ela tinha cerca de 20 anos, iniciou a assistência à comunidade carente, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que foi formado no bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Irmã Dulce quando foi inaugurado o albergue Santo Antônio, na Cidade Baixa, em Salvador — Foto: Divulgação/Obras Sociais Irmã Dulce

No dia do aniversário, em 26 de maio do ano de 1959, a religiosa Fundou a Associação Obras Sociais Irmã Dulce. No ano seguinte, inaugurou o Albergue Santo Antônio, com 150 leitos.

Daí em diante, os projetos de Irmã Dulce só expandiram e as Obras Sociais começaram a crescer. Em 1983, ela inaugurou o novo Hospital Santo Antônio, com 400 leitos.

No dia 13 de março de 1992, 13 dias antes de completar 78 anos, ela morreu no Convento Santo Antônio, situado na Avenida Dendezeiros, na Cidade Baixa, na capital baiana.

No dia 15 de março, ela foi sepultada no altar do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, também na Cidade Baixa. Em 2010, Irmã Dulce foi declara beata e em 13 de outubro de 2019 ela foi canonizada.

Missa de canonização de Irmã Dulce no Vaticano, em Roma — Foto: Maiana Belo/G1

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