A Marinha dispensou o capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna, que participou do ato terrorista deste domingo (8/1), do cargo que ocupava no Ministério da Defesa.
Ele foi assessor do Ministério da Defesa desde 2013, segundo seu perfil no LinkedIn. Nesta terça-feira (10/1), ele foi dispensado.
Após a coluna mostrar a participação de Vilmar Fortuna na manifestação de domingo, o Ministério da Defesa havia informado que ele não integrava mais o órgão. A pasta depois se corrigiu e verificou que havia uma portaria da Marinha que dava a Vilmar uma função na Defesa.
O capitão-de-mar-e-guerra estava designado a uma “Tarefa por Tempo Certo”, modalidade usada pelas Forças Armadas para contratar militares da reserva ou reformados como auxiliares no Executivo. É diferente de cargos comissionados comuns, também usados por militares.
Nesse tipo de cargo, a lotação é na Defesa, mas cabe à Marinha uma eventual dispensa da função, como aconteceu.
Como militar reformado, Vilmar José Fortuna recebe um salário de R$ 35 mil mensais, segundo o Portal da Transparência do governo federal. Essa remuneração não é afetada pela dispensa da função da Defesa.
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por Redação 2JN – metropoles
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