O processo de preparação da Igreja de São Francisco para a restauração, após o desabamento que matou uma turista em Salvador, custará R$ 1,3 milhão. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo pagamento.
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O serviço abrirá caminho para que a “igreja de ouro” possa ser restaurada posteriormente. O projeto executivo seguirá em elaboração. A ação, que já estava em andamento antes do desabamento, custou R$ 1,2 milhão.
Parte de teto de igreja de ouro desabou — Foto: Reprodução
A previsão é de que a empresa contratada pelo Iphan após a tragédia comece a trabalhar apenas em dez dias, porém, segundo apurou o g1, representantes já visitaram o local nesta terça-feira.
Durante a passagem pela igreja, os responsáveis fizeram medições e iniciaram encaminhamentos para as instalações das estruturas que devem fazer o escoramento do imóvel. A empresa deve fazer ainda:
- levantamentos e diagnósticos;
- remoção de partes instáveis;
- estabilização de partes que sobraram, com o reforço da fixação;
- proteção dos elementos artísticos integrados;
- revisão e reparo da cobertura;
- limpeza e remoção do forro.
O valor total do contrato é de R$ 1.376.750,97. Ele tem vigência de oito meses a partir da assinatura dos envolvidos.
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Teto da Igreja de São Francisco desabou em Salvador e matou a turista Giulia Panchoni Righetto, de Ribeirão Preto (SP) — Foto: Defesa Civil de Salvador/Redes Sociais
Igreja segue interditada
A Igreja de São Francisco segue interditada mais de um mês após o incidente. Enquanto isso, as missas que eram realizadas na “igreja de ouro” foram reduzidas e transferidas para a Ordem Terceira, que fica ao lado do templo religioso.
A investigação da Polícia Federal (PF) também está em andamento e ainda não há um prazo para a conclusão, diante da complexidade do caso.
Igrejas interditadas em Salvador
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Salvador — Foto: Arquivo pessoal
Além da Igreja de São Francisco, outras oito igrejas católicas estão interditadas em Salvador. Elas foram fechadas após serem encontradas irregularidades em vistorias conjuntas do Iphan e Defesa Civil da cidade. São elas:
- Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem;
- Igreja de São Bento da Bahia;
- Igreja dos Perdões;
- Igreja de Nossa Senhora da Ajuda;
- Igreja da Ordem Terceira do Carmo;
- Igreja dos Quinze Mistérios;
- Igreja e Convento de Santa Clara do Desterro;
- Igreja de São Miguel.
Ao todo, a Bahia tem 184 bens tombados pelo órgão, sendo que 51 são igrejas. Delas, 30 estão na capital baiana.
Para que as igrejas possam reabrir, é preciso que todas as falhas apontadas na vistoria sejam corrigidas. Tarefa que, segundo o Iphan, é de responsabilidade dos proprietários. Porém, eles podem receber ajuda de custo.
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Salvador — Foto: Arquivo pessoal
por Redação 2JN – g1ba
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