Grupo Carrefour anuncia exigência de câmeras corporais em seguranças que atuam nas áreas externas das lojas

Medida vale para todas as lojas do grupo e foi tomada junto à criação de Diretoria de Equidade Racial.
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O Grupo Carrefour anunciou nesta quarta-feira (19) que vai passar a exigir o uso de bodycams (câmeras corporais) em agentes de segurança que atuam nas áreas externas das lojas. A medida vale para todo o Brasil e, segundo o grupo, foi tomada junto à Diretoria de Equidade Racial da empresa.

De acordo com o grupo, a medida deve ser implementada até o final deste ano e tem como objetivo permitir o acompanhamento das atividades realizadas pelos profissionais e contribuir para a prevenção de casos de violência, discriminação e racismo.

Em Salvador, um casal negro foi agredido na área externa de um mercado pertencente ao grupo, no dia 5 deste mês, após furtar sacos de leite em pó. A ação foi filmada e o vídeo viralizou nas redes sociais. O caso é investigado pela Polícia Civil e Ministério Público da Bahia. [Confira mais detalhes abaixo]

Segundo o Carrefour, será concluído um treinamento envolvendo todos os profissionais, internos ou terceirizados com o programa “Eu pratico respeito”, até o final de maio.

O Carrefour diz também que passou por uma reestruturação na diretoria, com novos nomes em posições de liderança, com foco na representatividade de profissionais negros. Ainda conforma a empresa, foi realizada ampliação da visibilidade dos canais de denúncia e a revisão dos treinamentos das equipes de loja em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares.



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Caso em Salvador

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostrou as agressões a duas pessoas na parte externa de um mercado da rede Carrefour, em Salvador, após elas furtarem sacos de leite em pó. O caso aconteceu no dia 5 de maio e funcionários são os suspeitos das agressões.

O vídeo mostra um homem e uma mulher sendo xingados e agredidos com tapas no rosto. Em determinado momento da filmagem, ela mostra uma mochila com os sacos de leite em pó, assumindo o furto e argumentando que precisava dar o leite para a filha.

Ainda no vídeo, os apontados como suspeitos do furto são coagidos a falarem os próprios nomes e os nomes de suas respectivas mães. Não se sabe o que aconteceu com os dois, que não foram identificados, após o ocorrido.

As imagens das agressões viralizaram nas redes sociais. Por causa da situação, o Minsitério Público Estadual (MP-BA) abriu um processo para apurar se houve crime de racismo no caso. A investigação está a cargo da 1ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos. O órgão ainda pediu esclarecimentos e a qualificação completa de funcionários envolvidos na agressão.

O caso também é investigado pela Polícia Civil, cujas informações colhidas devem ser também encaminhadas ao MP-BA. O inquérito policial foi iniciado a partir de denúncia da própria Rede Carrefour.



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por Redação 2JN

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