Empresária pede que colegas demitam funcionários que votarem em Lula; veja vídeo

Caso aconteceu em Luís Eduardo Magalhães. MPT investiga se houve assédio eleitoral
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Uma empresária do agronegócio baiano está sendo investigada após circular um vídeo no qual ela orienta aos agricultores que “demitam sem dó” os funcionários que votarem no ex-presidente Lula (PT) para presidente, e no seu aliado, o ex-secretário estadual da Educação e candidato ao governo do estado, Jerônimo.

O caso aconteceu em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Identificada como Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins, a mulher se apresenta como “aposentada, conservadora e avó de dois meninos maravilhosos”, em uma rede social. Ela ainda se diz “entusiasta pelos rumos que o Brasil está trilhando”.

No vídeo que circula na web desde a sexta-feira, 26, um dia após Lula participar da sabatina do Jornal Nacional, da Rede Globo, Roseli dá o seguinte conselho aos colegas ruralistas:

“Façam um levantamento. Quem for votar no Lula, demitam, e demitam sem dó, porque não é uma questão de política, é uma questão de sobrevivência. E você que trabalha com o agro e que defende o Lula, faça o favor, saia também”, afirma.



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A unidade do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Barreiras, a 30 quilômetros de Luís Eduardo Magalhães, instaurou um inquérito civil para apurar o caso, que foi enquadrado como assédio eleitoral – conjunto de atitudes do empregador no sentido de induzir os trabalhadores a votar ou deixar de votar em um candidato nas eleições.Na apreciação prévia do MPT, a procuradora disse que as declarações “extrapolam o âmbito da opinião, ultrapassando o limite da liberdade de expressão, tendo em vista que visam a reprimir o exercício da liberdade de voto de empregados do setor do agronegócio.”

O MPT tem tentado chamar a atenção dos empregadores para evitarem atitudes que possam ser caracterizadas como constrangimento ou orientação aos seus funcionários em relação ao processo eleitoral. Uma recomendação foi expedida pelo órgão no último dia 26 de agosto detalhando o ordenamento legal sobre o tema e alertando para a ilegalidade da prática de assédio eleitoral.

Segundo o MPT, Roseli será notificada a prestar esclarecimentos. O órgão diz ainda que medidas extrajudiciais e judiciais poderão ser adotadas após a apuração dos fatos.

Além da procuradora titular do procedimento, o MPT designou a coordenação estadual de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho e a chefia da regional baiana para dar suporte à atuação no caso.

Confira o vídeo da empresária:

 



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por Redação 2JN

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