‘Alguns trabalhadores querem voltar ao que viviam antigamente’; diz Bolsonaro em “crítica” a Lula

Em conversa com apoiadores no cercadinho do Alvorada, Bolsonaro atacou a época em que o Brasil tinha pleno emprego e direitos trabalhistas
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Bolsonaro criticou na tarde desta segunda-feira (17) o apoio popular à candidatura do ex-presidente Lula, que lidera todas pesquisas sobre as eleições de outubro, com chances de vencer em primeiro turno.

Durante conversa com apoiadores no cercadinho do Palácio do Alvorada, Bolsonaro disse que:

“alguns trabalhadores querem voltar ao que viviam antigamente”. “Deus nos salvou do socialismo. Agora, garotada que em grande parte apoia (Lula), não sabe o que foi esse governo aí”, disse Bolsonaro. “Eu peguei o Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. E querem voltar ao que era antes?”, questionou.

A geração de empregos foi um dos principais pilares dos governos do ex-presidente Lula. Entre 2003 e 2015, foram gerados mais de 22 milhões de postos formais de trabalho, e o Brasil atingiu o pleno emprego.Quando Lula assumiu a presidência da República, a taxa de desemprego era de 11,2%. Quando ele deixou o cargo, em 2010, esse número havia caído pela metade (5,7%), o menor da história do país até então.




O fortalecimento das leis trabalhistas, a política de valorização do salário mínimo, a inclusão educacional e as políticas sociais de transferência de renda, entre outras medidas, foram responsáveis por manter a economia aquecida. Dilma terminou seu primeiro mandato com uma taxa de desemprego de 4,3%, a menor da série histórica.

Com Bolsonaro, a situação é muito diferente: o desemprego atinge quase 15 milhões de trabalhadores, e o tempo de procura por emprego ultrapassa os dois anos para mais de 26% deles. Um estudo feito pela consultoria IDados a partir da Pnad Contínua do IBGE mostra que o desemprego não pára de crescer no Brasil. O mais preocupante: 41,2% dos desempregados busca emprego há mais de um ano! A proporção daqueles que procuram emprego há mais de dois anos subiu de 23,9% dos desempregados no 1º trimestre de 2020 para 26,1% no 2º semestre deste ano.



por Brasil 247

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