A Câmara dos Deputados adiou para esta quinta-feira (19) a votação do pacote de corte de gastos proposto pelo governo. A votação estava prevista para essa quarta (18), mas o presidente da Câmara resolveu encerrar a sessão porque não havia garantia de apoio suficiente para aprovar uma PEC, em que são necessários 308 votos.
Arthur Lira convocou os deputados para uma nova sessão a partir das 10h desta quinta (19).
O governo tem pressa em aprovar as medidas fiscais porque na segunda-feira (23) os parlamentares entram de férias. E além da votação na Câmara, os projetos ainda precisam passar pelo Senado.
Durante as discussões, os parlamentares desidrataram as medidas propostas pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, para conter as despesas e equilibrar as contas públicas. Os deputados alteraram as regras sobre emendas parlamentares; o Fundeb; os supersalários e o Benefício de Prestação Continuada.
Apesar do adiamento, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, acredita que haverá apoio suficiente para aprovar os dois textos.
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Mas o relatório do deputado Moses Rodrigues, do União Brasil, estabelece que o fim dos supersalários terá de ser definido por um projeto de lei ordinária, que exige um quórum mais baixo, o que facilita flexibilizações.
As modificações foram negociadas com entidades do Judiciário, da Defensoria Pública e do Ministério Público.
O relator da PEC também reduziu de 20% para 10% o percentual da complementação da União ao Fundeb, que poderá ser usado em ações para criar e manter matrículas em tempo integral na educação básica. Além disso, ele cita apenas o ano de 2025. Inicialmente, o governo calculava que a proposta original renderia uma economia de R$ 10 bilhões entre 2025 e 2026, e de R$ 42 bilhões até 2030.
Além da PEC, os deputados ainda precisam votar o projeto que muda o acesso ao Benefício de Prestação Continuada e limita o valor do salário mínimo. Desde o início, o texto sofreu resistências até de partidos da base aliada, incluindo o PT.
O relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões, retirou parte das exigências que o governo havia proposto para as pessoas terem acesso ao BPC. As mudanças vão diminuir o impacto da proposta em R$ 12 bilhões até 2030.
Além de desidratar os projetos que ainda serão votados, os deputados alteraram até o texto-base que havia sido aprovado na terça-feira.
Por sugestão do PL, os deputados derrubaram a lei que retomou a cobrança do DPVAT, o seguro obrigatório para indenizar as vítimas de acidentes de trânsito. A Câmara também decidiu que, em caso de déficit nas contas públicas, o governo só poderá congelar ou bloquear as emendas não impositivas.
Para tentar viabilizar a aprovação do pacote pelo Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente Rodrigo Pacheco, que prometeu acelerar o processo.
por Redação 2JN – CBN
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