O ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (MDB-RS) morreu nesta segunda-feira (13) aos 77 anos. Ele fazia tratamento contra um câncer no estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Padilha deixa a mulher e seis filhos. O velório será realizado nesta quarta-feira (15), entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
Eliseu Padilha teve um papel ativo no golpe de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff. Em 2015, foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência. Deixou o cargo em dezembro, quando as relações entre os petistas e o MDB, do então vice-presidente Michel Temer, se deterioraram por causa da abertura de um processo de impeachment contra Dilma. Dilma foi afastada do cargo em abril e depois cassada definitivamente. Padilha, então, integrou o governo de Michel Temer (MDB), assumindo a chefia da Casa Civil.
Natural de Canela (RS), Eliseu Lemos Padilha era contador, advogado e empresário. Em 1966, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, de acordo com o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em sua trajetória, foi prefeito e ministro de três presidentes, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Como deputado federal pelo RS, cumpriu quatro mandatos, entre os anos de 1995 e 2015.
por Redação 2JN – brasil247
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