O governo Bolsonaro cortou 59% da verba destinada ao programa Farmácia Popular e transferiu para os recursos do orçamento secreto de 2023.
O programa disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento de patologias como diabetes, asma e hipertensão e, de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas.
O orçamento secreto, por sua vez, é o esquema de transferência de verbas a parlamentares sem a necessidade de transparência.
Despesas destinadas ao atendimento da população indígena também sofreram corte de 59%. O valor ficou em R$ 610 milhões para 2023, 59% menor que o do ano anterior, R$ 1,48 bilhão.
“Não há dúvida: o que a equipe econômica fez foi reduzir todas essas despesas para incorporar as emendas. Para caber as emendas RP-9 (de relator), estão tirando medicamentos da Farmácia Popular”, diz Moretti.
Ele pontua que gastos com gratuidade dos medicamentos da Farmácia Popular contam no cálculo do piso de saúde, mas parlamentares não se interessam por não conseguirem atrelar a gratuidade do remédio como fruto de emenda sua.
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por Redação 2JN – atarde
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