O preço da cesta básica em Salvador e região metropolitana subiu pelo segundo mês seguido. O café e os derivados do leite e do trigo tiveram as maiores altas em abril. Segundo economistas, o resultado tem relação com o mercado internacional e também com os reajustes dos combustíveis.
Em Salvador, de março para abril teve alta de quase 3% ( 2,76%) e custa em média R$ 575,84. Dez dos 12 produtos que formam a cesta básica, tiveram aumento de preços.
Os seis que mais subiram foram a manteiga (3,72%); o leite integral(5,47%); o pão francês (5,98%); o feijão carioquinha (6,40%), o tomate (8,47%) e o óleo de soja (10,48%)./
O café foi o segundo produto que mais subiu nos últimos 12 meses. O aumento foi de 72,66% no período.
A economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ana Georgina, explica que os aumentos têm a ver com reajustes de matérias primas como o combustível que subiu sete vezes este ano.
“Afeta diretamente no frete. A gente, nesse momento, tem o preço do diesel mais caro do que a gasolina. Do início desse ano até agora já tem um aumento de 58% do diesel na Acelen”, disse a economista.
Por nota, a Acelen, empresa responsável pela Refinaria de Mataripe, informou que os preços dos produtos seguem critérios de mercado e que levam em consideração variáveis como custo do petróleo que é comprado a preços internacionais.
O Sindicato dos donos de postos disse que os reajustes dependem das distribuidora e de cada posto revendedor.
As pessoas que moram em Salvador e recebem um salário mínimo precisaram trabalhar em abril deste ano 104 horas e 32 minutos só para comprar os itens da cesta básica. No mesmo período, em 2021, o tempo era de 91 horas e 31 minutos.
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por Redação 2JN – g1 Ba
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