Além dos nove ministros exonerados para concorrerem às eleições deste ano, o presidente Bolsonaro também retirou dos cargos outros três nomes importantes de sua gestão: Alexandre Ramagem, Mário Frias e Sérgio Camargo.
Alexandre Ramagem foi exonerado, nesta quinta-feira (31), no cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A exoneração é assinada pelo presidente e pelo general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança. O substituto ainda não foi nomeado. Ramagem tomou posse em novembro de 2019, em substituição Janér Tesch Hosken Alvarenga.
Sérgio Camargo, que se envolveu em diversas polêmicas ao longo da sua gestão na Fundação Palmares, também foi exonerado.
Na terça-feira (29), Camargo filiou-se ao PL, mesmo partido do presidente Bolsonaro. “Filiei-me ao PL! Negros não precisam ser vítimas. Negros são livres. Pretos e brancos unidos. Palmares digna. Bolsonaro até 2026. Sigamos, patriotas!”, escreveu ele no Twitter. Ele não divulgou qual cargo deve disputar.
Assessores do presidente vinham defendendo a demissão de Sérgio Camargo, como uma correção de rumo, como manobra para reduzir a diferença nas pesquisas de intenção de voto em relação ao ex-presidente Lula.
Mário Frias também deixou a Secretaria Especial da Cultura para disputar as eleições. Para o cargo, foi nomeado Hélio Ferraz de Oliveira, até então secretário nacional do audiovisual e nº 2 da pasta.
No último 12 de março, o secretário se filiou ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, e anunciou que se tornava pré-candidato a deputado federal por São Paulo.
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por Redação 2JN
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